Lavras, na região Sul de Minas, faz parte do grupo de 24 prefeituras que possui LI, mas ainda não iniciou as obras para implantação do aterro sanitário. “Estou aguardando a liberação dos recursos da Caixa Econômica Federal”, justifica a prefeita de Lavras, Jussara Menicucci. Localizada a 86 quilômetros de Belo Horizonte, Pará de Minas também participou da reunião. Além do aterro sanitário, a cidade vem se mobilizando para a coleta seletiva. “Produzimos por dia 45 toneladas de resíduos. Por enquanto, o lixo é encaminhado para o aterro controlado, mas a nossa expectativa é de que, em um prazo de 30 dias, sejam iniciadas as obras do aterro sanitário”, ressalta o assessor técnico da Secretaria Municipal de Pará de Minas, Wiler Castro de Souza.
A situação de cada um dos 21 municípios foi discutida individualmente, na segunda parte da reunião. O atendimento personalizado foi feito pela equipe técnica do Minas sem Lixões. Ao final do encontro, os técnicos e prefeitos tiveram a oportunidade de conhecer o Centro Mineiro de Referência em Resíduos, inaugurado no dia 12 de junho. “O CMRR é uma iniciativa inédita. Temos de levar a informação para que os outros municípios tenham conhecimento da proposta do CMRR e vejam esse espaço como um comprometimento do Governo de Minas com relação aos resíduos”, afirma o secretário Municipal de Infra-Estrutura Urbana de Sete Lagoas, Antônio Garcia Maciel.
Na visita ao CMRR, os gestores municipais conferiram também a sala do Inventário de Resíduos Sólidos Urbanos de Minas Gerais. Por esse sistema de informação, foi possível visualizar as áreas de disposição final de resíduo por meio de fotos e imagem via satélite, além da situação de cada município junto ao órgão ambiental.
Prefeituras que compareceram à reunião do Minas sem Lixões
Alfenas, Barbacena, Caratinga, Curvelo, Formiga, Frutal, Itabira, Itajubá, Lavras, Leopoldina, Mariana, Oliveira, Ouro Preto, Patos de Minas, Patrocínio, Poços de Caldas, Santa Luiza, Sete Lagoas, Três Pontas, Varginha.